Os Neo-Alquimistas são um grupo de amigos que, simbolicamente, procuram a transmutação dos "metais pobres" - de uma vida apenas materialista e individualista e apressada - em "ouro" – isto é, em uma vida social, convivencial e afectuosa, que desfrute os verdadeiros prazeres da amizade, da fruição da cultura e das viagens culturais, completadas com a busca das gastronomias e paisagens, de cada lugar, pela via do Slow-Down (bonomia paulatina) que lhes dá a oportunidade de fortalecer a saúde (corpo) na fruição calma de uma boa e alegre refeição entre amigos, e encontrarem a tranquilidade Zen (espírito) na contemplação da eternidade de uma bela paisagem da natureza pura, de um magnífico e inigualável nascer e por-do-sol, ou nas obras humanas que transcenderam o tempo.
“A Pedra Filosofal” dos Neo-Alquimistas é, pois, cultivarem-se e desenvolverem-se espiritual e culturalmente, viajando, conhecendo e estudando lugares de heranças de sabedoria e arte e, entre si, partilharem saberes, afectos, convívios e vivências, no sentido de fundirem o belo do microcosmo terreno e humano em que cada um vive e convive, ou só sobrevive, que é diverso e está disperso, com o macrocosmo universal do tempo e do espaço que está contido na vida que nos rodeia, que nos fala do passado e nos projecta para o futuro, procurando a unidade simbólica que é a eternidade da vida colectiva na viagem cósmica, que cada um, somado aos outros, representa na sua breve passagem por esta viagem sideral, a bordo desta pequenina mas bela nave espacial azul, ínfimo grão de pó galático, que é o nosso planeta terra.
Com o objectivo de promoverem a "INICIAÇÃO" de novos membros, OS NEO-ALQUIMISTAS, já realizaram várias "viagens reais mas simbólicas" a locais de grande significado para a NOSSA ALQUIMIA METAFÓRICA - onde o tempo e o espaço se fundem para a fruição e contemplação do BOM e do BELO e a transmutação do transitório e fugaz "dia-a-dia quotidiano" - Alquimia Metafórica - se faz paulatinamente para a eternidade - Pedra Filosofal - da boa mesa, com a música e a poesia por companheiras, das artes da convivência e da fruição das belezas e obras locais, ao sabor de tudo que, entrando pelo espírito, ou ficando na memória dos sabores e momentos inesquecíveis não se perde mais, porque se eterniza nas lembranças duma viva vivida e iluminada em plácidos movimentos de slow-down, onde a semântica do stress não é sentida nem conhecida.
Foram já consagrados os seguintes locais:
- Vidigueira e Cuba - Alentejo;
- Região Templária de Tomar;
- Cidade Templária de Tomar;
- Palácio e Jardins iniciáticos da Quinta da Regaleira;
- Alto Douro e Trás-os-Montes.
Publicaremos em seguintes postagens deste Blog Grupal, fotografias e alguns textos relativos a estas "viagens simbólicas", trabalho este que será partilhado por todos os Membros dos NEO-ALQUIMISTAS que estiverem em condições (técnicas e de disponilidade documental) para executarem as tarefas de documentação e postagem destas "Jornadas Alquímicas".
Carlos Morais dos Santos, doravante,
Carluso MS
NOTA: Pede-se a todos os Membros já iniciados dos Neo-Alquímicos, que deixem nesta postagem um comentário (na caixa que no fim desta postagem se abre ao "clicar" na palavra "Comentário", devendo, para facilitar, escolherem nas opções de publicação do comentário, a opção "Anónimo" (anonimous), sendo necessário, contudo, "assinarem" - com o nome ou pseudónimo - mas indicando o endereço de email para que, com esses dados, sejam "autorizados" a efectuar postagens ou acrescentar elementos às postagens já feitas. Este Blog é, portanto, um trabalho-dever de todos os Neo-Alquimistas.
Observação: O nome de Neo-Alquimistas, resulta do facto que o registo de apenas "Alquimistas" ou "Os Alquimistas" não estar disponível, pelo que encontrei uma designação - Neo-Alquimistas - de registo disponível, aliás, bem mais adequada para não se confundir com a Alquimia Hermética, já que a nossa Alquimia é filosóficamente simbólica e metafórica e tem a ver com um Modus Vivendis e uma filosofia de vida, em que o Movimento Slow Down se integra, nos planos vivencial, cultural e de fruição das belezas e gastronomias que se vão descobrindo a cada fim de semana em que os Neo-Alquimistas fazem mais uma jornada, e abandonam a alienante postura Workaólica do dia-adia, para se entregarem à Neo-Alquimia de uma vida humanizada pelo Bem, pelo Bom, e pelo Belo, degustados em Slow Down, paulatinamente, no sentido da procura da plácida transmutação da "vidinha" quotidiana para "VIDA", pelo menos, aos fins de semana.